"Assim como todo mundo, os contos de
fadas gostam de mandar e receber cartas. João, por exemplo, mal tem tempo de
agradecer o gigante pelas ótimas férias que sua galinha de ovos de ouro lhe
proporcionou. Cachinhos Dourados aproveita para se desculpar com a família Urso
por ter causado confusão na casa. E o que seria da bruxa sem o catálogo de
ofertas do Empório da Bruxaria, que esse mês oferece uma promoção especial de
mistura para torta Menino Fofo? Por isso, quando o carteiro chega é sempre uma
festa, e todo mundo o convida para entrar. Mas às vezes - especialmente em caso
de Lobo Mau - ele prefere recusar o chazinho e dar no pé o mais rápido
possível. O livro, que é todo contado em rimas, vem cheio de cartas de verdade,
postais, livrinhos e convites, com envelope e tudo."
Era uma vez... "O Homem que amava caixas" Idade
recomendada; de 6 a 8 anos Editora: Brinque Book Autor: Stephen Michael King
Brochura, 32 páginas Este livro fala de maneira simples e bonita sobre o
relacionamento entre pai e filho. Com ilustrações alegres e muita
sensibilidade, 'O Homem que Amava Caixas' conta a história de um homem que era apaixonado por caixas e por seu filho. O único problema
é que, como muitos pais, ele não sabia como dizer ao filho que o amava. É um
livro lindo, que mostra que há diversas formas de demonstrar o amor! Esse é
especialmente para os PAPAIS lerem para seus filhos...
“Era uma vez um homem O homem tinha um filho O filho amava o homem e o homem amava caixas. Caixas grandes caixas redondas caixas pequenas caixas altas todos os tipos de caixas! O homem tinha dificuldade em dizer ao filho que o
amava; então, com suas caixas, ele começou a construir
coisas para seu filho. Ele era perito em fazer castelos e seus aviões sempre voavam... a não ser, claro, que chovesse. As caixas apareciam de repente, quando os amigos
chegavam, e, nessas caixas, eles brincavam... e brincavam... e brincavam. A maioria das pessoas achava que o homem era muito
estranho. Os velhos apontavam para ele. As velhas olhavam zangadas para ele. Seus vizinhos riam dele pelas costas. Mas nada disso preocupava o homem, porque ele sabia que tinham encontrado uma maneira
especial de compartilharem... o amor de um pelo outro.”
“Uma linda menina de fita no cabelo desperta a
admiração de um coelho branco, que deseja ter uma filha tão pretinha como ela.
Mas antes precisa descobrir o segredo de como ter aquela cor.”
O livro pode ser
trabalhado com crianças de 4 a 10 anos de várias maneiras, e permite que seja
abordado o tema diversidade racial; desenvolvendo o tema da diversidade, não
somente com o objetivo de apresentar aos alunos a riqueza da diversidade
étnico-cultural brasileira, contribui para que as crianças se apropriem de
valores como o respeito a si próprias e aos outros.
Dizem: quando nasce um bebê, nasce uma mãe também. E um polvo. Um restaurante delivery. Uma
máquina de chocolate prontinho. Uma mecânica de carrinhos de controle remoto.
Uma médica de bonecas. Uma professora-terapeuta-cozinheira de carreira
medíocre. Nasce uma fábrica de cafuné, um chafariz de soro fisiológico, um robô
que desperta ao som de choro. E principalmente: nasce a fada do beijo.
Quando nasce um bebê, nasce também o medo da morte – mães não
se conformam em deixar o mundo sem encaminhar devidamente um filho.
Não pense você que ao se tornar mãe uma mulher abandona todas
as mulheres que já foi um dia. Bobagem. Ganha mais mulheres em
si mesma. Com seus desejos aumentam sua audácia, sua garra, seus poderes. Se já
era impossível, cuidado: ela vira muitas. Também não me venha imaginar mães como seres
delicados e frágeis. Mães são fogo, ninguém segura. Se antes eram
incapazes de matar um mosquito, adquirem uma fúria inédita. Montam guarda ao
lado de suas crias, capazes de matar tudo o que zumbir perto delas:
pernilongos, lagartas, leões, gente.
Mães não têm tempo para o ensaio: estreiam a peça no
susto. Aprendem a pilotar o avião em pleno voo. E dão o exemplo,
mesmo que nunca tenham sido exemplo. Cobrem seus filhos com o cobertor que lhes
falta. E, não raro, depois de fazerem o impossível,
acreditam que poderiam ter feito melhor. Nunca estarão prontas para a tarefa gigantesca que
é criar um filho – alguém está?
Mente quem diz que mãe sente menos dor –
pelo contrário! Ela apenas aprende a deixar sua dor para outra hora. Atira o
seu choro no chão para ir acalentar o do filho. Nas horas vagas, dorme. Abastece a
casa. Trabalha. Encontra os amigos. Lê – ou adormece com um livro no rosto. E,
quando tem tempo pra chorar – cadê? -, passou. A mãe então aproveita que a casa
está calma e vai recolher os brinquedos da sala. Como esse menino cresceu, ela pensa, a
caminho do quarto do filho. Termina o dia exausta, sentada no chão da sala, acompanhada de um sorriso besta.
Já os filhos, ah filhos
fazem a mãe
voltar os olhos para coisas que não importavam antes. O índice de umidade do ar. Os ingredientes
do suco
de caixinha. O nível
de sódio do macarrão sem glúten.
Onde fica a Guiné-Bissau.
Os rumos da agricultura orgânica.
As alternativas contra o aquecimento global. Política. E até sua própria saúde.
Mães são mulheres ressuscitadas. Filhos as rejuvenescem,
tornando a vida delas mais perigosa – e mais urgente.
Quando nasce um bebê, nasce uma empreiteira.
Capaz de cavar a estrada quando não há caminho, só para poder indicar: É por ali, filho, naquela direção.
Texto de Cris Guerra; publicado na revista Veja
BH
Nós sabemos que a infância tem passado por
diversas transformações nesses últimos anos, a tecnologia tem contribuído muito
para isso.
Os hábitos e interesses das famílias se
adaptaram a essas mudanças, a OMO realizou uma pesquisa com 12 mil famílias em
10 países sobre a rotina deles. O resultado foi assustador; 56% das crianças
passam uma hora ou menos brincando ao ar livre por dia. Isso representa menos
que o tempo livre diário disponibilizado a muitos presidiários em cadeias de
segurança máxima.
A descoberta foi tão intrigante que o
britânico Ken Robinson, junto com o Drº Stuart Brown, foram até um presidio
registrar o que os detentos acharam disso. O vídeo deu início a campanha “Liberte
as Crianças”
Diariamente os presidiários da Prisão de
Segurança Máxima de Wabash, em Indiana, EUA, são liberados de suas celas para
passarem duas horas ao ar-livre. Neste tempo eles podem se exercitar, descansar
ou simplesmente aproveitar o sol.
Quando indagados sobre a importância disso,
os detentos disseram que esse tempo livre é essencial para manter a mente sã.
Os funcionários do presidio também fora indagados sobre o que aconteceria se
esse tempo fosse reduzido para uma hora por dia, eles responderam que seria um
desastre, que geraria raiva e torturaria os detentos.
Num determinado momento o documentarista fala
aos presidiários que esse é o tempo que a maior parte das crianças passam ao ar
livre, e a surpresa fica estampada no rosto deles. “Isso é deprimente” diz um
deles.
A campanha, então, motiva pais, educadores e
governos a libertarem as crianças, para que elas passem menos tempo presas às
telas dos eletrônicos e aproveitem a infância livres.
O estudo
O estudo usado como base na campanha foi
conduzido por Edelman Berland, agência independente de pesquisa de marketing,
entre fevereiro e março de 2016 nos EUA, Brasil, Reino Unido, Turquia,
Portugal, África do Sul, Vietnã, China, Indonésia e Índia
O resultado
Participaram da pesquisa mais de 12 mil pais
de crianças entre 05 e 12 anos. Segundo a pesquisa, nos dez países
participantes, 56% das crianças passa uma hora ou menos brincando ao ar livre.
Uma em cada cinco crianças passa 30 minutos ou menos ao ar livre; e uma em cada
dez nunca brinca ao ar livre. Em todos os países pesquisados, as crianças
passam 50% a mais do seu tempo brincando em frente às telas dos eletrônicos do
que ao ar livre.
Então para ajudar nesta campanha nós da YouPlay estamos subindo a hastag #libertemascrianças mostrando fotos de crianças brincando livremente, subindo em árvores, correndo, sendo realmente crianças! mandem suas fotos e nos marquem nas redes sociais, Instagram: youplaygroup, Facebook: YouPlay Space, Twitter YouPlayGroupBR, marquem outros pais e amigos para nos ajudar a libertar ainda mais crianças!!!
Pesquisas do
mundo todo mostram que a criança que lê e tem contato com a
literatura desde cedo, principalmente se for com o acompanhamento dos pais,
é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as
palavras e se comunica melhor de forma geral. "Por meio da leitura, a
criança desenvolve a criatividade, a imaginação e adquire cultura,
conhecimentos e valores"
A partir
dos 6 meses, leiam livros para seus filhos. Mostrem as figuras e falem, mudando
o tom da voz, contando historinhas. Permitam que mexam nos livros, coloquem na
boca, brinquem e não se preocupem em ler uma história inteira. Deixem que a
atenção do seu filho determine o tempo de duração da leitura. Mas, tornem
a leitura um hábito rotineiro, cotidiano. É o que há de melhor para desenvolver
não só a visão, mas, também, a linguagem e o intelecto. Além de despertar o
interesse na leitura desde cedo.
E essas são
nossas recomendações da série “Era uma vez...” Para crianças de 0 a 2 anos.
1- O
Livro Verde do Bebê; Editora Salamandra, Autora Francesca Ferri. Este livro é
muito legal, pois ele é todo de tecido e nas extremidades têm uma espécie de
etiqueta, que bebês adoram! As páginas fazem barulhinhos quando são folheadas,
é bem colorido e cheio de imagens de bichinhos e objetos.
2- Oi
Bebê! - Col. Meu Primeiro Livrinho Em Preto e Branco; Editora Usborne Nobel,
Autor Usborne. Este livro é todo feito em páginas duras, faz parte de uma
coleção de livrinhos em preto e branco, o interessante é que o bebê a partir
dos 4 meses passa a enxergar melhor e o contraste do preto e do branco chama
bastante a atenção.
3- Com
meus dedinhos curiosos; Editora Usborne Nobel, Autor Usborne. Livro todo
em páginas duras, faz parte de uma deliciosa coleção cheia de ilustrações
vibrantes e texturas incríveis, os bebês adorarão correr os dedinhos pelos
diferentes recortes e texturas, explorando cada página e estimulando o desenvolvimento
da percepção visual e sensorial.
4- Monstrinho
adora brincar, livro fantoche; Editora Zaztras, Autor Igloo Books. Este livro
faz parte da série, “I love my baby”, especialmente desenvolvida para bebês,
conta a história do monstrinho e seus amigos no parque de diversão da
monstrolândia, o fantoche ainda faz um barulhinho quando você aperta ele.
Também é todo feito em páginas duras, o que é ótimo para crianças pequenas.
A média de
preços desses livros fica em torno de R$ 36 reais, e são encontrados facilmente
nas grandes livrarias e na internet.